Campinas e região se destacam e aquecem o mercado de construção civil.
A escassez de terrenos nos grandes centros urbanos do Brasil, e a tendência de empreendimentos cada vez mais enxutos e com menos vagas de garagem, privilegiando o uso de transporte público, empurra as grandes incorporadoras para o interior dos estados e para as regiões metropolitanas.
O fenômeno de canalizar investimentos imobiliários para o interior já é realidade em cidades como São Paulo, Rio Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. No território paulista, essa tendência é facilmente percebida
em cidades da região de Campinas, como Jundiaí, Limeira, Paulínia, Americana, Indaiatuba e Jaguariúna, além de localidades com fácil acesso por rodovias. Todo esse panorama faz com que o mercado do interior fique mais aquecido.
A descentralização da economia em grandes centros urbanos, com as cidades-satélites passando a ter uma maior relevância e se beneficiando do êxodo industrial é que permite que o interior tenha seu mercado
imobiliário fortalecido. A região de Campinas é um exemplo clássico. As cidades do entorno fortaleceram seu potencial industrial.
A “fuga para o interior”, promovida por construtoras e incorporadoras, também influenciou na área útil das unidades. Se nos grandes centros urbanos hoje os apartamentos têm, em média, 60 m², nas cidades alternativas essa metragem sobe para até 100 m².
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